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Baixos níveis de Vitamina D poderão estar relacionados com maior risco de depressão

Dados da terceira National Health and Nutrition Examination Survey, realizada nos E.U.A., revelaram que pessoas com deficiência de Vitamina D correm maior risco de ter episódios depressivos, comparativamente com pessoas com níveis suficientes desta vitamina, de acordo com o publicado no International Archives of Medicine.

Não existe ainda conhecimento suficiente para saber se é a deficiência em vitamina D que leva à depressão ou se será a depressão que conduzirá à deficiência em vitamina D - mais estudos serão necessários para decifrar o papel decisivo da vitamina D em transtornos psicossomáticos.

No entanto, mesmo não sendo conhecida a relação causa e efeito entre a depressão e a deficiência em vitamina D, numa perspectiva de saúde pública, a coexistência de baixos níveis de vitamina D e depressão são motivo de preocupação. Por este motivo, é importante identificar pessoas que correm maior risco de ter deficiência em vitamina D e/ou para a depressão e intervir mais cedo nas mesmas, pois estas duas condições têm enormes consequências negativas sobre a saúde a longo prazo.

A Organização Mundial de Saúde prevê que, dentro de 20 anos, mais pessoas serão afectadas por depressão do que por qualquer outro problema de saúde, classificando a depressão como a principal causa de incapacidade no mundo, com cerca de 120 milhões de pessoas afectadas.

Relativamente à relação entre a vitamina D e a depressão, esta não é a primeira vez que é estudada. Com base em dados de 1 282 indivíduos com idades entre os 65 e 95 anos, cientistas holandeses publicaram em 2008 no Archives of General Psychiatry que baixos níveis desta vitamina e baixos níveis sanguíneos da hormona paratiroide estavam associados com altas taxas de depressão. Uma revisão sobre esta temática realizada por Bruce Ames e Joyce McCann do Children s Hospital and Research Center em Oakland destacou também o papel desta vitamina na manutenção da saúde do cérebro, observando a ampla distribuição de receptores de vitamina D em todo o cérebro.

Posteriormente, Vijay Ganji Ph. D., R.D. e os seus colaboradores do estado da Geórgia analisaram dados de 7 970 residentes nos Estados Unidos com idades entre os 15 e os 39. Os resultados obtidos neste estudo mostraram que pessoas com níveis de vitamina D de 50 nanomoles por litro sangue ou menos corriam um risco acrescido de 85% de terem episódios depressivos recorrentes, comparativamente com pessoas com níveis mínimos de 75 nanomoles de vitamina D por litro de sangue.

O mecanismo através do qual a vitamina D desempenha o seu papel na saúde mental ainda não é claramente compreendido mas sabe-se que a vitamina D, na sua forma activa, aumenta o metabolismo da glutationa nos neurónios, portanto, promove a actividade antioxidante que os protege de processos oxidativos degenerativos.

Os investigadores deste estudo verificaram assim que a vitamina D está envolvida na expressão de genes para a produção de neurotransmissores como a dopamina mas é importante ter a noção de que os respectivos resultados não provam que a deficiência de vitamina D causa depressão. Serão necessários estudos complementares para decifrar o mecanismo que permite a associação entre a vitamina D e esta patologia.

Para além desta associação à depressão, a vitamina D tem estudos que comprovam cientificamente a sua eficácia na manutenção da saúde óssea, correcta função nervosa e imunitária e correcta função tiroideia e paratiroideia quando tomada como suplemento alimentar.

Fonte:

International Archives of Medicine
2010, 3:29 doi:10.1186/1755-7682-3-29
“Serum vitamin D concentrations are related to depression in young adult US population: the Third National Health and Nutrition Examination Survey”
Authors: V. Ganji, C. Milone, M.M. Cody, F. McCarthy, Y.T. Wang