Encomendas processadas no nosso armazém em menos de 24 horas (úteis), salvo rotura de stock.
Após saírem do nosso armazém, serão entreges no prazo normal de 1 a 2 dias úteis em Portugal Continental.
Amostras ou ofertas em todas as encomendas
MENU
Toggle Nav

Arnica

Planta

A arnica (Arnica montana) é uma planta herbácea perene pertencente à família das Asteráceas e espontânea na Europa, em prados e pastagens de solos ácidos de montanha. Em Portugal, cresce nas areias, prados, pastagens e pauis, adotando muitas vezes o nome de quina-dos-pobres ou cravo-dos-alpes. Produz flores abundantes de cor amarelo-ouro ou alaranjado, cujas pétalas são ovaladas e exalam um suave perfume.
As suas propriedades fitoterapêuticas são conhecidas desde a Idade Média, uma vez que a planta era utilizada na cicatrização de ferimentos graças à sua ação regeneradora de tecidos.
Na fitoterapia são utilizadas as flores, e por vezes a raiz, o que é desaconselhado visto Arnica montana ser uma espécie protegida.
Entre os seus constituintes principais podemos encontrar lactonas sesquiterpénicas (0,2 a 1,5%); óleo essencial (0,2 a 3,5% de); ácidos fenólicos e seus derivados (ácidos cafeico e clorogénico); glicósidos flavónicos (0,4 a 0,6%); cumarinas e fitosteróis.
Os efeitos fitoterapêuticos mais marcados são devidos às lactonas e incluem as ações antimicrobiana, anti-inflamatória, anti-reumática e antiartrítica. A planta é ainda ativadora da circulação. Outros constituintes, como os flavonóides e o óleo essencial podem também contribuir para os efeitos referidos.
A arnica é empregue topicamente e sem dúvida o seu efeito mais marcante centra-se na utilização após trauma, evitando o aparecimento ou diminuindo a extensão das vulgarmente designadas “nódoas negras”.

Ver Produtos com Arnica

Também no alívio das pernas cansadas e das dores musculares, a arnica é surpreendentemente útil, constituindo um segredo de beleza feminino, um pouco por todo o mundo. A arnica é assim utilizada como anti-inflamatório, em contusões e luxações, bem como em artrites, equimoses, flebites superficiais, insuficiências venosas crónicas, edemas ou equimoses, irritações cutâneas como acne, furunculose, inflamação cutânea causada por picadas de incestos e em caso de dor muscular ou articular, podendo ainda ser utilizada como coadjuvante no tratamento de inflamações orofaríngeas. As aplicações à base de arnica não devem, no entanto, ser administradas em feridas abertas. É ainda de referir que a sua aplicação tópica pode esporadicamente originar reações alérgicas, devendo nestes casos suspender-se a sua administração. A sua administração oral não é indicada, devido à toxicidade da planta que pode originar irritações gástricas (mesmo em doses baixas) ou problemas de origem nervosa (alucinações, vertigens, dificuldades respiratórias, quando administrada em doses elevadas).
Uma vez que Arnica montana é uma espécie protegida, é muitas vezes utilizada em sua substituição Arnica chamissonis foliosa, planta que pertence ao mesmo género da primeira, mas que contém maior proporção de lactonas (0,6 a 1,7%), possuindo também entre os seus constituintes arnifolina, camisonólido e seus ésteres. A administração externa de preparações à base de arnica poderá ser feita sob a forma de infusão (2 a 4%, em forma de loções ou compressas embebidas), tintura (1:10) ou solução oleosa (uma parte de arnica para 5 partes de óleo gordo). Existem no mercado várias preparações à base de arnica indicadas para o uso externo e para a resolução de hematomas, irritações da pele dos bebés, contusões musculares e alívio das dores reumáticas. Na cosmética, a arnica é ainda empregue sob a forma de champôs, condicionadores e loções, indicados para combater a oleosidade e queda excessiva de cabelo. Como vê, a natureza não para de lhe oferecer soluções simples, mas eficazes que sem dúvida são úteis numa variedade de situações do seu quotidiano. Não deixe de experimentar mais esta.