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Como Melhorar a Fertilidade

Bem-Estar

Há algumas formas de impulsionar a fertilidade e que estão na sua mão. Muitas têm a ver com os hábitos de vida mais saudáveis. Indicamos aqui algumas.

Não Adie a Maternidade

A fertilidade feminina está intrinsecamente associada à idade. As mulheres nascem com um número limitado de ovócitos que se vão perdendo desde o nascimento até à menopausa. O pico da fertilidade da mulher é atingido entre os 20 e os 30 anos, com um declínio nítido a partir dos 35 anos e muito significativo depois dos 40.

A decisão (por motivos médicos, profissionais ou pessoais) de protelar a maternidade poderá gerar uma menor probabilidade de conseguir uma gravidez.

Não Fume

O tabaco contém milhares de substâncias tóxicas que afetam negativamente a saúde, danificando o ADN das células, causando mutações. Para além do risco significativamente acrescido de vários tipos de cancro e doenças cardiovasculares, os fumadores têm também maior risco de infertilidade (duas vezes maior em fumadores do que em não fumadores, sendo o risco tanto maior quanto maior o número de cigarros diários).

Os homens fumadores têm, em média, um número menor de espermatozoides e uma maior percentagem de espermatozoides morfologicamente anormais e com menor motilidade, logo, com menor capacidade fecundante.
Nas mulheres, o tabaco leva a uma pior qualidade dos ovócitos e menor reserva ovárica, pelo que a menopausa ocorre, em média, um a quatro anos antes do verificado em não fumadoras.
A taxa de sucesso dos tratamentos, como a fertilização in vitro, em fumadoras é inferior ao verificado em não fumadoras da mesma idade, com menor número de ovócitos obtidos após estimulação e uma taxa de gravidez até 30% inferior.

Causas da Infertilidade

Existem inúmeras origens para a infertilidade, tanto masculina como feminina, mas, em cerca de 10% dos casos, não se consegue identificar uma causa.

Masculinas

  • varicocelo (dilatação das veias dos testículos, o que faz aumentar a temperatura, afetando o número e a forma dos espermatozoides);
  • consumo de álcool, drogas ou tabaco reduz o número de espermatozoides;
  • doenças renais;
  • alterações hormonais;
  • papeira;
  • contacto com pesticidas;
  • medicamentos;
  • exposição a radiações
  • ou quimioterapia.

Femininas

  • problemas na ovulação;
  • síndrome do ovário poliquístico;
  • insuficiência ovariana primária;
  • doença inflamatória pélvica;
  • endometriose;
  • fibromiomas;
  • pólipos do útero;
  • doenças da tiroide;
  • antecedentes de interrupção voluntária da gravidez ou abortos de repetição.

Álcool e Cafeína com Moderação

Um consumo elevado de bebidas alcoólicas, superior a 12 g/dia (uma lata de cerveja ou um copo de 165 ml de vinho), influencia negativamente a fertilidade feminina e masculina. Quanto à cafeína, estima-se que o consumo diário inferior a 300 mg (cerca de três cafés/dia) é provavelmente seguro.

Peso Normal

Muitos estudos relacionam o excesso de peso e obesidade no homem a níveis mais baixos de testosterona e pior qualidade do esperma, com uma redução significativa do número e qualidade dos espermatozoides.
Na mulher, o excesso de peso e obesidade associam-se a vários desequilíbrios hormonais que podem causar disfunção ovárica, pior qualidade ovocitária, menor recetividade uterina à implantação do embrião e maior número de complicações durante a gravidez (nomeadamente abortos de repetição).
Por outro lado, uma magreza extrema (IMC<17 kg/m2) pode levar a distúrbios hormonais e diminuição da fertilidade.

Uma Dieta Saudável

Uma alimentação variada e equilibrada ajuda a obter um peso normal e a colmatar alguns défices nutricionais que possam interferir na produção de ovócitos e espermatozoides de qualidade. Devem ser adicionados à dieta alimentos ricos em ferro (carne e peixe, bem como vegetais de folha verde, como espinafres, couve, etc.), zinco (carne, marisco, leguminosas, sementes, nozes, etc.), gorduras saudáveis (azeite e ómega-3, como a sardinha, cavala, salmão, sementes de linhaça, etc.), ácido fólico (hortícolas, em especial de folha verde) e outras vitaminas (fruta e vegetais). A ingestão de açúcar e hidratos de carbono processados deverá ser reduzida. Dê preferência a alimentos provenientes de agricultura biológica, pois são produzidos sem recurso a produtos químicos.

Atividade Física Regular e Moderada

Em termos de fertilidade, a atividade física ajuda na manutenção de um peso saudável, contribui para o equilíbrio hormonal, reduz o stresse e melhora a qualidade do sono.

Nutrientes-chave

Para a Mulher

Ácido Fólico - essencial para o desenvolvimento do ADN, do crescimento da placenta e do feto, e na formação dos tecidos.

Ferro - de extrema importância para a qualidade do sangue, produção de óvulos e reforço de sistema imunitário.

Iodo - essencial na conceção e gravidez, tem um importante papel no desenvolvimento cognitivo do feto e na amamentação.

Vitaminas - B6, E, C e D.

Para o Homem

Zinco - associado à melhoria da concentração e quantidade de espermatozoides.

Selénio - contribui para a normal espermatogénese.

L-Carnitina - estudos indicam que uma dose diária de 3 g de L-carnitina parece melhorar significativamente a qualidade morfológica dos espermatozoides.

Ómega-3 - melhora a mobilidade dos espermatozoides, aumentando as probabilidades de fecundação.

Vitamina E - protege os espermatozoides de mutações e auxilia a produção de hormonas importantes para o sistema reprodutor.