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Bétula

Planta

A bétula (Betula pubescens ou Betula pendula), também designada por vidoeiro, é uma árvore da família das Betuláceas, de origem euro-asiática e comum nas zonas temperadas da Ásia e América do Norte. Encontra-se em bosques e matas sendo também cultivada. Em Portugal é espontânea nas regiões montanhosas do nordeste transmontano e na Serra da Estrela, onde é também cultivada. Apresenta um tronco branco, copa cónico-piramidal, folhas simples e ovaladas e a sua floração ocorre de Abril a Maio. Pode atingir os 20m de altura e chegar até aos 100 anos de idade. A sua madeira é bastante apreciada e utilizada para efectuar trabalhos de carpintaria.

Na fitoterapia utilizam-se as folhas e, por vezes, as cascas e gemas.

No que diz respeito à constituição química, as folhas da bétula apresentam elevado teor em flavonóides (cerca de 3%), com predomínio de hiperósido (0,8%) e outros (quercitrina, quercitina e miricetina); óleo essencial (0,1%) caracterizado pela presença de álcoois sesquiterpénicos e salicilato de metilo; taninos, leucoantocianidinas, vitamina C (0,5%), ácidos fenólicos, resinas, sais minerais. Já as cascas são mais ricas em taninos e no álcool triterpénico betulinol. Nas gemas é maior a quantidade de flavonas metoxiladas, de carácter lipófilo.

Salienta-se que para a sua utilização em fitoterapia, as folhas devem conter, no mínimo, 1,5% de flavonóides, expressos em hiperósido.

As folhas de bétula, pelos flavonóides, vitamina C e sais minerais, são responsáveis pela diurese que favorece a eliminação de água, ureia e ácido úrico, ajudando a reduzir vários tipos de edemas, nomeadamente os decorrentes de disfunções renais e cardíacas. As preparações à base de bétula são empregues com sucesso em casos de gota e, como adjuvante, na obesidade por apresentarem acções depurativa e anorexígena.

É normalmente usada como coadjuvante no tratamento de doenças das vias urinárias por infecção bacteriana ou inflamação (pielonefrites, uretrites, cistites, entre outras). A sua administração revela-se ainda útil para prevenir a formação de cálculos a nível renal ou da bexiga.

As suas propriedades diuréticas permitem ainda uma acção benéfica sobre episódios de inflamação articular acompanhada de edema, como por exemplo em alguns casos de artrite reumatóide e de flebites.

As preparações à base de bétula podem ser administradas sob a forma de infusão (3 a 5g de folhas por chávena, a beber três vezes ao dia), cozimento (4g de casca ou gemas por 150ml, a consumir três vezes ao dia, preferencialmente entre as refeições) ou tintura 1:10 (50 a 100 gotas, 1 a 3 vezes por dia).

A nível externo, é por vezes empregue como auxílio à cicatrização de pele afectada com acne ou seborreia, uma vez que possui propriedades anti-sépticas e adstringentes. Sob a forma de banhos e compressas poderá ainda ser útil como adjuvante do tratamento de celulite. Para tal, deverão utilizar-se cozimentos a 4%.

Mais uma vez apresentamos-lhe um auxílio da Natureza. Aproveite-o e comece já a preparar o seu corpo para o tempo quente que se aproxima!