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Cancro

Bem-Estar

O termo cancro designa o grupo de doenças que se caracterizam pelo crescimento anómalo e descontrolado de células que leva à formação de neoplasias.
Existem mais de 100 doenças classificadas como cancro e a sua designação depende do órgão ou tipo de células de origem.

De onde vem o termo cancro?

Existem indícios desta doença que remontam há milhares de anos, mas foi o grego Hipócrates quem a apelidou de “cancro”ou “cancer”. O “pai da medicina”, como é conhecido, viveu entre 460 e 370 a. C. e usou o termo carcinos - caranguejo em grego - para descrever certos tipos de tumores que, devido ao seu aspeto e vasos sanguíneos em redor, lhe faziam lembrar as patas do crustáceo.

Causas

A causa fundamental do cancro reside numa alteração ou mutação celular. Uma célula saudável torna-se maligna pois o seu código genético foi alterado, originando uma divisão celular constante e descontrolada.

Tumores benignos e malignos

Apenas os tumores malignos são cancro. Os tumores benignos raramente põem a vida em risco e, regra geral, podem ser removidos e, muitas vezes, regridem. As células dos tumores benignos não se disseminam para os tecidos em redor ou para outras partes do organismo.
Por seu lado, os tumores malignos são mais graves, podem colocar a vida em risco e, muitas vezes, podem ser removidos, embora haja a possibilidade de voltarem a surgir. As células dos tumores malignos podem invadir e danificar os tecidos e órgãos circundantes ou ainda libertar-se do tumor inicial e entrar na corrente sanguínea ou no sistema linfático, formando novos tumores noutros órgãos (metastização à distancia).

Tipos de cancro

Existem vários tipos de tumores malignos de acordo com o tipo de células envolvidas:

  • Carcinoma: é o mais comum e tem origem na membrana que cobre os órgãos, ou seja, nas células epiteliais.
  • Melanoma: tem origem nas células que produzem a coloração da pele (melanócitos).
  • Leucemia: cancro no sangue que se caracteriza por um aumento considerável dos níveis de glóbulos brancos (leucócitos).
  • Linfoma: cancro no sistema linfático.
  • Sarcoma: tem origem nas células dos tecidos de suporte como o osso, a cartilagem, a gordura e os ligamentos.

Sintomas de alerta e rastreioNormalmente, as fases iniciais do cancro não provocam dor, pelo que não deve esperar ate a sentir. A deteção precoce e fundamental pois aumenta a probabilidade de cura.
Muitas vezes, estes sintomas podem não estar relacionados com um cancro, mas caso existam ou haja quaisquer alterações relevantes de saúde, deve consultar o médico.

  • Nódulos, espessamento ou rigidez persistente na mama ou noutra parte do corpo.
  • Aparecimento de um sinal novo ou alteração num sinal já existente.
  • Tosse ou rouquidão persistente.
  • Feridas que não cicatrizam.
  • Alterações relevantes dos hábitos intestinais e urinários.
  • Sangramento ou qualquer secreção anormal.
  • Dificuldade em engolir e má digestão permanente.
  • Dor persistente e injustificável em algum local do corpo.
  • Ganho ou perda de peso sem motivo aparente.
  • Sensação de fraqueza ou cansaço extremo sem justificação aparente.

Alguns tipos de cancro podem ser detetados antes de começarem a causar problemas, pelo que se realizam exames regulares para despiste em pessoas que não apresentam qualquer sinal. Este rastreio pode ajudar a encontrar e tratar precocemente alguns tipos de cancro como o cancro da mama, o cancro do colo do útero, o cancro do cólon e do reto, o cancro da próstata e o cancro da pele.

Diagnóstico, estadiamento, tratamento e efeitos secundários

Se existir um sintoma específico ou um resultado de um exame de rastreio que sugira a existência de um tumor, além das perguntas relacionadas com a história clinica e familiar, o médico pode solicitar diversas análises, raios-X, TA C e outros exames como uma biópsia.
Para poder planear o melhor tratamento, é necessário saber o estádio (extensão) da doença, pelo que o médico terá em consideração o tamanho, a disseminação do tumor para os gânglios linfáticos e a metastização para outras regiões do organismo.
As formas de tratamento mais comuns são a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia.

Terapias complementares

O diagnóstico do cancro pode mudar a vida de uma pessoa e dos seus familiares, mudança essa difícil de gerir. A ansiedade, a incerteza e o medo são sentimentos emocionalmente desgastantes. Não receie expor honestamente as suas emoções. Ter medo ou sentir-se deprimido são reações legítimas e normais. Terapias individuais ou de grupo que envolvam a expressão das emoções podem ser benéficas pois ajudam a diminuir a ansiedade e promovem o otimismo.
Algumas terapias podem complementar os tratamentos convencionais no sentido de melhorar a qualidade de vida e ajudar a aliviar o stresse físico e emocional. Certifique-se sempre com o médico de que quaisquer terapias/atividades são seguras e adequados ao seu caso.
A acupuntura pode ajudar no alívio da dor e técnicas como a massagem, a reflexologia e o ioga promovem o relaxamento, aliviam a tensão muscular, náuseas, dores e podem atenuar a ansiedade, a depressão e o isolamento que muitos pacientes sentem.

Fatores de risco

Apesar de não se conseguir explicar a razão pela qual umas pessoas tem cancro e outras não, a investigação tem demonstrado que existem fatores que podem aumentar a probabilidade desta doença surgir. Eis os fatores mais comuns:

  • Idade (o fator de risco mais importante é o envelhecimento).
  • Tabagismo.
  • Luz solar (radiação ultravioleta -UV- do sol ou solários).
  • História familiar.
  • Determinadas hormonas.
  • Infeção provocada por alguns vírus e bactérias.
  • Radiação ionizante (raios-X, radioterapia).
  • Algumas substâncias químicas (exposição profissional a determinadas substâncias, por exemplo indústria química, tintas, construção civil, materiais de limpeza).
  • Alimentação pouco variada e pobre em frutas e vegetais.
  • Falta de exercício físico e/ou excesso de peso.
  • Álcool

Nutrição e hábitos saudáveis

A alimentação e importante na prevenção do cancro. No entanto, nenhuma dieta consegue reverter ou curar esta doença. As vitaminas, os minerais e outros nutrientes podem ajudar a neutralizar carcinogénicos, a assegurar uma função imunitária saudável e a prevenir danos celulares e tecidulares. Os nutrientes antioxidantes tem suscitado particular interesse na comunidade científica, nomeadamente: vitamina A (em particular betacaroteno), vitamina C, vitamina E, vitamina D, selénio, acido fólico, vitamina B6, magnésio, zinco, coenzima Q-10 e licopeno, entre outros.
Pode beneficiar destes nutrientes através de uma alimentação variada ou em suplementos, acerca dos quais deverá sempre obter aconselhamento médico. Faça uma dieta variada que inclua vegetais e frutos frescos bem como cereais integrais e leguminosas. Evite alimentos processados, fumados, curados, fritos e grelhados. Opte por carnes magras e peixe e reduza o açúcar, as gorduras e o álcool. Beba água e infusões de plantas.
A atividade física é importante pois ajuda a controlar a fadiga, a tensão muscular e a ansiedade. Atividades moderadas como andar ou nadar ajudam a acalmar a mente e, ao mesmo tempo fortalecem o corpo.
Ocupe o seu dia com atividades que aprecia como ler, ouvir música, conversar com amigos - pequenos prazeres que se revelam surpreendentemente terapêuticos. Descanse e durma bem.

Aliviar os efeitos secundários do tratamento

Após a radioterapia, cuide da pele com suavidade: não esfregue, não apanhe sol nem use roupa apertada. Aplique um creme suavizante de aloé vera ou uma loção não irritante. Faca várias refeições leves ao longo do dia em vez de três refeições mais pesadas. Coma os alimentos mornos para evitar as náuseas.
No caso de falta de apetite, um multivitamínico e mineral pode ajudar a assegurar uma boa ingestão de nutrientes. Plantas como a equinácea e os cogumelos medicinais (coriolus, maitake, reishi, cordyceps) podem ajudar a aumentar a imunidade durante os tratamentos. Aconselhe-se sempre com o médico sobre estas ou outras opções.

Prevenção

  • Não fume
  • Pratique exercício físico regular
  • Proteja-se do sol, use sempre protetor solar
  • Faça os rastreios
  • Faça uma alimentação variada e equilibrada
  • Beba álcool com moderação

Tenha ainda em conta

  • Se estiver profissionalmente sujeito a agentes carcinogénicos, respeite as indicações de segurança.
  • Limite a exposição a químicos carcinogénicos em casa: evite produtos de limpeza aerossóis, lave as mãos após usar produtos de limpeza, use luvas ao manusear pesticidas, mantenha as portas e janelas abertas sempre que usar químicos ou tintas em casa.