Congelados

Existem opções práticas para ter sempre ingredientes de qualidade na cozinha. Os congelados apoiam a revolução da vida moderna, em que o tempo é um bem escasso.

Esta técnica de preservação dos alimentos surgiu no início do século XX, mas há provas de tempos mais remotos que revelam que o homem pré-histórico já utilizava a neve e o gelo para o mesmo fim.
O frio inibe o crescimento microbiano e abranda a atividade das enzimas responsáveis pela deterioração dos alimentos.

Como se processa o congelamento

O congelamento deve ser rápido e a temperatura baixa, de maneira a que o alimento atinja facilmente os -18ºC no interior e exterior. A formação de cristais de gelo pequenos é desejável uma vez que o seu tamanho interfere com a qualidade do produto final obtido, nomeadamente o grau de conservação vitamínica e mineral, bem como o grau de frescura do alimento.
Quanto mais rápida for a congelação, maior é a garantia de que se atinge uma cristalização ideal. Antes da congelação os alimentos devem ser manipulados com cuidado.
É comum usarem-se técnicas que visam maximizar o grau da inatividade enzimática necessário para a preservação dos alimentos. A mais comum é o branqueamento, que consiste em escaldar os alimentos durante alguns minutos antes de os congelar.

Efeito sobre o valor nutricional dos alimentos

O branqueamento antes da congelação pode provocar uma perda de cerca de 15 a 20% do teor de vitamina C dos alimentos. Isto não deve constituir motivo de alarme porque devemos ter em conta que o teor de vitamina C começa a diminuir logo que os alimentos são colhidos. Estes podem demorar dias até chegarem às prateleiras das lojas, perdendo cerca de 15% do seu teor de vitamina C por dia à temperatura ambiente.
Podemos afirmar que a congelação afeta minimamente o valor nutricional dos alimentos porque, em regra, são congelados logo após a colheita. É durante o processo de descongelação que podem ocorrer as maiores perdas porque as vitaminas e minerais hidrossolúveis podem ser desperdiçados através da água de descongelação rejeitada. Por este motivo, sugerimos que seja aproveitada no momento da confeção.

Transporte e acondicionamento

Após a aquisição dos alimentos congelados, o tempo de transporte entre o estabelecimento comercial e a sua casa deve ser o menor possível. Sugerimos a utilização de sacos térmicos durante todo o percurso, que não deve exceder 90 minutos.
Para manter uma congelação segura dos seus alimentos o ideal é apostar num congelador com 3 ou 4 estrelas. Ao chegar a casa arrume os alimentos congelados em primeiro lugar e só depois os que não necessitam de frio para evitar que descongelem e voltem a congelar, uma vez que este processo altera a sua qualidade.
No momento de arrumação dos alimentos congelados nas gavetas do congelador deve ter em atenção os prazos de validade. Os alimentos congelados que têm uma validade mais curta devem ser arrumados de forma a ficarem mais facilmente acessíveis. Também não deve encher demasiado as gavetas do congelador porque isso impede uma correta circulação do frio.

Durante quanto tempo se podem manter os alimentos no congelador?

De uma forma geral, salvo indicação específica no rótulo, o tempo de armazenamento no congelador pode oscilar entre 3 a 12 meses. A título de exemplo, peixes gordos e bolos podem aguentar 3 meses de congelação e as hortaliças 12 meses.
Quando descongelar os alimentos, saiba que a melhor opção é submetê-los logo a temperaturas elevadas ou deixá-los descongelar dentro do frigorífico.

Alimentos congelados: opções cada vez mais diversificadas

Na secção de congelados das lojas Celeiro pode encontrar hortaliças e legumes, ervas aromáticas, frutos silvestres, pastéis, salgados e hambúrgueres vegetais, refeições pré-cozinhadas, gelados e até opções sem glúten.
Na época do verão, inspire-se connosco, utilize os alimentos congelados que temos disponíveis para si e torne os seus momentos na cozinha mais práticos, saborosos e ultrarrefrescantes!