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Qual a Relação Entre Alimentação e Ambiente?

Ecologia

A sustentabilidade alimentar é um dos grandes desafios da atualidade. Se, por um lado, em muitos locais do globo há pessoas a passar fome, noutros, desperdiça-se parte dos alimentos que são produzidos.

Um Problema Ambiental

Se tivermos em conta os modelos de produção alimentar das décadas mais recentes, verificamos, na maioria das vezes, as seguintes situações insustentáveis a nível ambiental, a médio e longo prazo:

  • Produção agrícola intensiva, utilização de OGM e de químicos como fertilizantes e pesticidas;
  • Produção de carne intensiva, o que representa graves implicações ambientais: ocupação de grandes áreas agrícolas; desflorestação; e a produção de gases de efeito de estufa;
  • Cultivo de cereais para alimentação animal e biocombustíveis;
  • Desflorestação de áreas virgens e perda de biodiversidade;
  • Escassez de recursos hídricos, em grande parte canalizados para a produção agropecuária;
  • Diminuição dos recursos marinhos;
  • Aumento da população mundial, o que leva a uma maior procura de alimentos;
  • Produção, embalamento, processamento e transporte dos bens alimentares.

Uma Questão de Saúde

Este tipo de produção alimentar, para além de prejudicar o meio ambiente, tem também repercussões na nossa saúde, pois o consumo excessivo de carne representa uma certa toxicidade. Os animais podem acumular contaminantes químicos, numa concentração 14 vezes superior à verificada nos alimentos de origem vegetal. Basta lembrar que são alimentados com rações enriquecidas com hormonas e antibióticos. Ao serem abatidos sob anestesia e em situações de stresse, libertam adrenalina em excesso, contaminando ainda mais a carne. Estes aditivos, quando entram em contacto com o nosso organismo, podem originar doenças nos sistemas imunitário e reprodutor.

Uma dieta rica em produtos animais é mais suscetível de causar doenças como o cancro da mama, da próstata ou do cólon. Verifica-se ainda colesterol elevado, hipertensão, ataques cardíacos, obesidade, osteoporose, artrite, diabetes, asma, pedra nos rins e impotência. As culturas asiáticas, nas quais a ingestão de carne é mais restrita, apresentam uma menor probabilidade da ocorrência destes problemas.

Escolhas Mais Conscientes

Coma Menos Carne

Consumir menos carne pode fazer muita diferença para o meio ambiente. Mais de 30% da superfície da Terra é usada para criar e manter o gado. Reduzir o consumo de carne é, portanto, um passo importante para a redução das emissões globais de gases. Ao aumentar a ingestão de produtos de origem vegetal, pode contribuir para a diminuição da emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global e, assim, ajudar a reduzir as alterações climáticas.

Regime Vegan e Vegetariano

Um estudo recente levado a cabo por investigadores da Universidade de Oxford afirma que o veganismo é a melhor forma de reduzir o impacto ambiental. Evitar o consumo de carne e laticínios pode reduzir a pegada ecológica em quase três quartos. Este estudo sugere que uma dieta vegan pode ser uma das melhores formas de reduzir o mpacto ambiental. Os investigadores descobriram, inclusivamente, que remover o consumo de carne e de laticínios da dieta pode reduzir a pegada ecológica em até 73%. Afirmam também que se todos parassem de comer esses alimentos, o uso global de terras agrícolas poderia ser reduzido em 75%, ou seja, uma área equivalente ao tamanho dos EUA, China, Austrália e Europa juntos.

Não ao Desperdício Alimentar

Para preservamos mais o ambiente devemos também adequar as quantidades de alimentos que adquirimos de forma a evitar desperdícios alimentares. Adeqúe sempre as porções de alimentos ao seu apetite, evitando assim sobras desnecessárias. Lembre-se de que quantidade não significa qualidade.

Reaproveite Tudo

Além de poupar, ao aproveitar todas as partes dos alimentos está também a preservar o ambiente. Por exemplo, consuma sempre que possível os frutos com a casca (de preferência biológicos) para aumentar a ingestão de fibra. As cascas de citrinos podem ser usadas para aromatizar bebidas ou raladas para temperar. E podem utilizar-se talos, ramos e folhas para fazer caldos. Aproveite os restos de alimentos e experimente a compostagem doméstica: um processo de transformação de resíduos orgânicos em composto, que funciona como adubo ou fertilizante dos solos e, portanto, uma excelente alternativa aos fertilizantes químicos.

Opte Por Alimentos Biológicos

Os benefícios dos produtos biológicos são já conhecidos, sobretudo porque, ao não recorrermos a pesticidas, protegemos a nossa saúde e a do planeta.

Produtos Naturais

Os alimentos muito processados requerem um consumo elevado de energia, quer na produção, quer no embalamento, o que posteriormente gera maior quantidade de resíduos.

Prefira Frutas, Vegetais e Outros Bens a Granel

Opte por frutas, vegetais, leguminosas, frutos secos, cereais, entre outros, vendidos a granel, ou embalados com materiais compostáveis, em vez dos que estão acondicionados em plástico.

Produtos Sazonais

Atualmente, grande parte dos alimentos está disponível durante todo o ano, o que nos parece ser natural. No entanto, devemos ter em mente que, além do conteúdo nutricional dos alimentos fora de época ser diferente, os custos ambientais são bem mais elevados.

Produtos Locais

O consumo de frutos tropicais está hoje ao nosso alcance pois viajam de avião, o que tem como consequência uma emissão de cerca de trinta vezes mais gases responsáveis pelo aquecimento global, comparativamente a frutos produzidos localmente. Também o transporte por via marítima aumenta a produção de gases com efeito de estufa.

Diga Não aos Sacos, Sobretudo de Plástico

Coloque um saco desdobrável dentro da mala e deixe outro no carro. Assim, não há desculpas.

Reduzir, Reutilizar e Reciclar

Se não conseguir reduzir a quantidade de embalagens, reutilize: latas de alumínio, plástico, papel e vidro podem ser transformados em objetos novos. O que não conseguir reutilizar, recicle, seguindo as regras locais de reciclagem.