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Resveratol: O Que é e Para Que Serve?
Sabia Que?
A descoberta da importância deste antioxidante deu-se na sequência de um estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que procurava perceber o chamado Paradoxo Francês*. Este estudo concluiu que a principal diferença da dieta francesa, relativamente à de outros países, era o consumo regular e moderado de vinho tinto a acompanhar as refeições.
Esta investigação mostrou também que os habitantes do Mediterrâneo tinham menor propensão para desenvolver doenças cardiovasculares relativamente aos do norte da Europa. Este facto foi ainda associado ao consumo mais regular de peixe, azeite e vinho nas refeições, comparativamente com os países do norte da Europa que elegem a cerveja como bebida à refeição.
Nessa altura, avaliou-se então que a quantidade de resveratrol presente no vinho tinto era o fator-chave para prevenção do desenvolvimento da aterosclerose e de doenças cardiovasculares (bem como a presença de outros antioxidantes). A partir desta altura, a pesquisa científica relacionada com os efeitos e alimentos ricos em resveratrol aumentou drasticamente, acabando por se associar este composto a outros efeitos benéficos, nomeadamente ações anticarcinogénicas, antivirais e anti-inflamatórias e ação neuroprotetora.
Antienvelhecimento Natural
Nos últimos anos, com a descoberta da importância das proteínas sirtuínas envolvidas na estabilidade dos genes e na reparação do ADN, o interesse em estudar o resveratrol como agente antienvelhecimento tem aumentado. A investigação mostrou que as sirtuínas servem como reguladoras do envelhecimento. Estudos adicionais demonstraram que o resveratrol atua positivamente sobre os reguladores metabólicos associados à capacidade de prevenção do envelhecimento precoce e que também diminui os marcadores associados à resistência à insulina, normalmente elevados em indivíduos que praticam uma dieta hipercalórica.
O Resveratrol em Números
Tensão Alta, Colesterol Alzheimer
Devido à sua capacidade antioxidante, alguns estudos apontam para o seu efeito na redução da pressão arterial. Neste caso, o resveratrol atua, essencialmente, na pressão sistólica (máxima), que tende a aumentar com o avançar da idade.
Existem ainda evidências de que este composto pode ter a capacidade de diminuir os valores de colesterol, nomeadamente o LDL (colesterol “mau”), e aumentar os níveis de HDL (colesterol “bom”) quando associado a uma dieta rica em gorduras polinsa-turadas (ómega-3 e 6, por exemplo). Minimizar os efeitos das doenças cognitivas associadas ao envelhecimento, como o Alzheimer, e atrasar temporariamente o seu aparecimento, são ainda características associadas ao consumo do resveratrol. Estudos indicam que a atividade anti-inflamatória e antioxidante deste polifenol pode ter efeitos benéficos no que diz respeito a doenças degenerativas do foro cognitivo.
Estudos em pessoas diabéticas referem ainda que o aporte controlado de resveratrol pode aumentar a sensibilidade à insulina e reduzir outras complicações associadas à diabetes. Estudos diferentes propõem que o resveratrol pode ter um efeito anticarcinogénico, por vários mecanismos: por diminuição do crescimento de células cancerígenas, pela capacidade de alterar a informação genética ou pela expressão de determinadas hormonas.

