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Ansiedade, Medos e Fobias

Bem-Estar

Ansiedade

Trata-se de um sentimento humano comum que cada vez é mais frequente devido ao ritmo de vida acelerado, situações de stresse frequentes e desrespeito pelo cumprimento do ritmo do próprio organismo, nomeadamente períodos de descanso e alimentação. Quando o stresse se torna uma rotina pode ocorrer a diminuição de defesas físicas e psicológicas do organismo e, como consequência, surgirem os sintomas de ansiedade. Pensa-se também que uma maior predisposição para sintomas de ansiedade pode ter a ver com vivências e problemas na primeira infância e, nalguns casos, anomalias químicas no cérebro ou distúrbios hormonais também poderão estar na sua origem.

 

A ansiedade não tem necessariamente que ser patológica, mas isso depende dos problemas a ela associados. Quando atinge níveis mais elevados, o indivíduo fica sem saber como se portar em ocasiões sociais, durante o seu processo de aprendizagem ou, mais tarde, na sua atividade laboral, com todas as consequências que daí advêm.

 

No que diz respeito aos sintomas, sabe-se que a grande maioria sofre principalmente de sintomas físicos, mas estes podem ser muito diversificados: fadiga, insónia, falta de ar, instabilidade ou sensação de desmaio, dores no peito, palpitações, afrontamentos, arrepios, suores, frio, mãos suadas, boca seca, tensão muscular, dores, necessidade urgente de defecar ou urinar, dificuldade em engolir, sensação de nó na garganta, dificuldade em adormecer, tonturas ou vertigens, vómitos, sensação de impotência, etc. Para que a sua incidência diminua em muitos casos é necessário o recurso a medicamentação prescrita pelo médico para tratar a ansiedade (ansiolíticos, antidepressivos e bloqueadores, por exemplo) juntamente com a psicoterapia. Este tipo de medicamentos é receitado e utilizado em todo o mundo para reduzir a ansiedade e favorecer a sensação de calma interior e bem-estar, proporcionando ainda relaxamento muscular e melhoria do sono. Porém, o seu uso prolongado pode provocar dependência e existe sempre a possibilidade de terem efeitos secundários. Existem ainda casos em que as crises de ansiedade são súbitas –designadas por pânico, habitualmente levam a pessoa a ter que sair imediatamente da situação e contexto em que se encontra. Por vezes, a ansiedade e pânico são ainda acompanhados de sentimentos de depressão, falta de apetite e ausência de perspetivas de futuro.

Medo

O medo é um mecanismo de aprendizagem mas também evolutivo, necessário à nossa sobrevivência como espécie humana e ainda a nível individual. Trata-se de uma reação obtida a partir do contacto com um estímulo físico ou mental (interpretado, imaginado ou uma crença) perante o qual o organismo se sente ameaçado física ou psicologicamente, gerando uma resposta de alerta que não tem necessariamente que ser prejudicial. Este tipo de reação tem também uma resposta fisiológica, com a libertação de adrenalina e cortisol (conhecidas como as hormonas do stresse). Quando o medo passa a comprometer as relações sociais e a causar sofrimento psíquico, torna-se patológico (fobia). Nestes casos, o seu tratamento é normalmente feito com o recurso à psicologia e, muitas vezes, passa por um processo que permita o encorajamento para o enfrentar.

Fobia

Quando o medo é persistente, irracional e acompanhado de sintomas de ansiedade muito intensos relativamente a um objeto ou situação específica, designa-se por fobia. Este tipo de medo é também totalmente desproporcional em relação à sua causa, que pode ser muito diversificada e em muitos casos sem qualquer tipo de perigo.

 

Deste modo, as fobias podem ser específicas a determinado objeto, situação ou acontecimento: medo das alturas, trovoada, doença, escuro e determinados animais, entre outros, e pelo menos numa determinada fase da vida estima-se que são muitos os indivíduos que passam por algum tipo de fobia. No caso de crianças, muitas vezes, desaparece com a maturidade, mas também podem persistir ao longo da vida.

 

Quando a fobia não tem que ser enfrentada, como se verifica por exemplo com o medo de animais selvagens ou andar de avião, não é muito necessário recorrer ao seu tratamento. No entanto, não deixa de ser um problema psiquiátrico e, em casos mais graves, quando perturba o dia-a-dia, o tratamento é essencial. Em particular quando se manifesta a nível social, o que pode levar ao isolamento do indivíduo. Chamamos fobia social ao medo de falar em público, falar com desconhecidos e enfrentar locais públicos, entre outros. Este tipo de fobia normalmente começa na fase da adolescência e, em muitos casos, dura toda a vida. Existe ainda uma fobia considerada por muitos a mais grave, a agorafobia, que é o medo de ficar sozinho ou encurralado num local público. Quem sofre de agorafobia tem ataques de pânico, crises agudas de ansiedade, falta de ar, palpitações e suores, sintomas que, por vezes, chegam a ser confundidos com os de um ataque cardíaco. O seu diagnóstico é, muitas vezes, confirmado pela prática de atividades cada vez mais restritas e nos casos mais graves os agorafóbicos só saem na companhia de algum amigo ou familiar.

 

De uma maneira geral, recomenda-se a quem sofre deste tipo de perturbações que disponha de recursos para os momentos em que os pensamentos inquietantes predominem. Aqui ficam algumas sugestões:

 

- Aprender uma técnica de relaxamento corporal e mental que, por sua vez, possa ser praticada em qualquer tipo de situação ou lugar. O ioga ou o tai-chi também podem ajudar.

 

- Aprender a distrair-se e a ocupar a mente com uma ideia diferente perante a ocorrência de um pensamento perturbador, por exemplo contar cadeiras, quadros, pessoas, tentar procurar determinada cor ou qualquer outro pormenor que afaste a atenção do pensamento em questão.

 

- Respirar devagar, profundamente.

 

- Comunicar e não guardar os pensamentos e problemas inquietantes para si.

 

- Manter hábitos de vida saudáveis (incluindo alimentação equilibrada, um sono reparador e a prática de atividade física).

 

Alguns suplementos alimentares também podem ser benéficos no combate à ansiedade, medos e fobias, nomeadamente valeriana, lúpulo, papoila-da-califórnia, passiflora e camomila, 5-htp ou L-teanina, que favorecem o relaxamento de forma natural. Os florais de Bach ajudam a encontrar naturalmente a calma perante uma situação inquietante e inesperada. O magnésio também é um bom aliado para o relaxamento muscular.

O ginseng ajuda a melhorar a performance mental e física, proporcionando vitalidade e maior resistência a situações de stresse e pressão.

O espinheiro-branco é benéfico em casos de palpitações associadas à ansiedade e quando estas perturbações afetarem o aparelho digestivo, a melissa, menta, funcho e alcaçuz associados a algumas das plantas referidas podem ser uma alternativa eficaz.

Para o combater estados mais depressivos a erva-de-são-João também é benéfica.

Conhecia estas?

- Tricofobia – Medo provocado pela visão de cabelos caídos nas roupas ou lugares/coisas.

- Araquibutirofobia – Medo de que a pele que envolve o amendoim, o milho das pipocas, ou qualquer outro componente que adira ao palato, como doces se incruste na gengiva ou no palato.

- Nomofobia – Desconforto ou angústia causados pela incapacidade de comunicar através de telemóveis ou computadores.

- Escopofobia – Medo irracional de ser observado.

- Espectrofobia – Medo irracional de espelhos.

- Triskaidekafobia – Medo do número 13 (também existe o medo do número 4, tetrafobia, mais comum no Japão, China e Coreia).

- Acrofobia – Medo irracional de alturas.

- Coulrofobia – Medo de palhaços.

- Dendrofobia – Medo de árvores.

- Xantofobia – Medo da cor amarela / objetos de cor amarela

- Claustrofobia – Medo irracional persistente de estar ou passar em locais fechados ou de tamanho reduzido.