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Intestino - Tudo o que precisa de saber

Bem-Estar

Porque é que o intestino é denominado  “segundo cérebro”? O intestino tem um papel central no organismo, possui mesmo um sistema nervoso próprio, que se denomina sistema nervoso  entérico (SNE) e que, pelo seu tamanho, complexidade e semelhança com o cérebro, tem sido referenciado como o nosso “segundo cérebro”.

Este sistema é composto por neurónios, distribuídos ao longo de todo o aparelho digestivo, sendo capaz de funcionar de forma independente e regular a função digestiva. Mas não se encontra isolado, está em constante comunicação com o cérebro. Esta comunicação é bilateral, ou seja, realizada nos dois sentidos.

Tamanho

Cerca de 100 milhões de neurónios podem ser encontrados ao longo de toda a superfície intestinal (a extensão média intestinal tem entre seis e nove metros). este número assemelha-se ao existente na nossa medula espinal e ao número de neurónios que compõem o cérebro de um gato, por exemplo.

Semelhança

Os neurónios atuam no controlo da motilidade intestinal, na secreção de enzimas e utilizam como sinalizadores cerca de 30 neurotransmissores, muitos destes idênticos aos presentes no nosso cérebro. por curiosidade, cerca de 95% da serotonina no nosso organismo (conhecida como o neurotransmissor do bem-estar) é encontrada no intestino.

Complexidade

Este sistema interage diretamente com uma população de micro-organismos presentes no intestino. a microbiota intestinal consiste em muitos milhões  de micro-organismos, principalmente bactérias de inúmeras espécies, que colonizam o trato gastrointestinal e que formam um ecossistema complexo.

Todas as doenças começam no intestino”, destacou Hipócrates há cerca de 2.000 anos – médico e filósofo, conhecido como o “pai da Medicina”, que realçava já a importância do aparelho digestivo
na nossa saúde.

Equilíbrio da Microbiota Intestinal

Promover uma dieta diversificada leva a uma microbiota intestinal mais abrangente, equilibrada e funcional. Assim, a primeira sugestão é diver-sificar a sua alimentação diária e não realizar uma alimentação monótona. Procure variar o mais posível o tipo de alimento escolhido, dentro de cada grupo alimentar.

A segunda sugestão é escolher alimentos com um alto teor em fibra. As fibras prebióticas são fermentadas no intestino grosso, funcionando como um substrato alimentar para as bacté-rias consideradas benéficas, estimu-lando o seu crescimento e atividade.

Microbiota - Nome dado à população de bactérias, fungos e vírus que habitam o trato gastroinestinal

A microbiota intestinal tem ações importantes, entre as quais: resistência a agentes patogénicos, produção de vitaminas e disponibilidade de nutrientes, assim como a regulação do sistema imunitário. De salientar que cerca de 70% do nosso sistema imunitário encontra-se no intestino e este é influenciado pela microbiota intestinal.
Quando o equilíbrio da microbiota intestinal é alterado, existe uma maior vulnerabilidade a agentes patogénicos e uma alteração da função de barreira intestinal – barreira esta considerada uma importante linha de defesa do organismo.

Alimentos Probióticos

- Alcachofra

- Alho

- Cebola

- Alho-francês

- Couve

- Banana

- Espargos

- Aveia

Curiosidade: Sabemos agora que o intestino possui um sistema nervoso próprio e que este comunica com o nosso cérebro. É urgente, por isso, repensarmos as escolhas alimentares diárias e apostarmos em alimentos que contribuem para um intestino saudável.

Por último, não se esqueça de consumir alimentos fermentados que contenham microrganismos como os lactobacilos e as bifidobactérias, estes podem contribuir para um melhor equilíbrio da flora intestinal. Destaca-mos alguns alimentos fermentados que incluem iogurte, kefir, chucrute, kimchi, kombucha e miso.

Suplementos que Podem Ajudar

Sabemos agora que o intestino possui um sistema nervoso próprio e que este comunica com o cérebro.
É urgente, por isso, repensarmos as escolhas alimentares diárias e apostar-mos em alimentos que promovem um intestino saudável. O ideal seria que a sua ingestão fosse através destes alimentos, no entanto, sabemos que nem todas as pessoas os consomem da mesma forma ou com a frequência considerada a mais adequada. Assim, e com a crescente dificuldade em obter na alimentação estes nutrientes, existe já uma variedade de suplementos alimentares à base de fibras prebióticas (como a inulina e os fruto-oligossacarídeos), e/ou suplementos alimentares probióticos com multiestirpes de bactérias, que podem constituir uma opção com o objetivo de enriquecer a flora intestinal. 

As enzimas digestivas podem também contribuir para ajudar a facilitar o processo digestivo e aliviar os sintomas de indigestão mais incómodos. Trata-se de substâncias que, ao decompor os macronutrientes fornecidos através da alimentação, transformam-nos em compostos menores, pelo que se tornam, naturalmente, mais fáceis de metabolizar pelo nosso organismo.

Tome nota:

Probióticos - Conheça as bactérias que ajudam no equilíbrio intestinal

As estirpes mais utilizadas em suplementos alimentares são os lactobacilos (Lactobacillus) e as bifidobactérias (Bifidobacterium). Contudo, além destes dois grupos, existem muitos tipos de bactérias específicas que podem influenciar o equilíbrio da flora microbiana. Estes suplementos, preparados em ambiente controlado, têm a vantagem de assegurar qualidade e uma dosagem específica para o consumidor final.